Encontro vem ouvindo os personagens desta emblemática obra que já pontua o aumento do desmatamento.

RondôniaA reconstrução da rodovia Porto Velho-Manaus, mas conhecida como BR-319, vai reunir, na próxima terça,16/1, na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), representantes do Ministério dos Transportes. A pasta, ligada ao Governo Federal, tem como interesse o de ouvir e repassar para as entidades, os estudos que atentam para a possível viabilidade da reconstrução.


A audiência, segundo a assessoria de comunicação do órgão, começa a partir das 9h30 (horário local), no auditório da superintendência do órgão, em Porto Velho (RO). O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro; a secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse; o subsecretário de Sustentabilidade, Cloves Benevides e o diretor-executivo do Dnit, Carlos Barros, estarão presentes.



Em novembro de 2023, Santoro já tinha destacado a situação da rodovia e segundo ele, a importância dela como ligação do Amazonas com o restante do Brasil. Ele, também pontuou o péssimo estado das pistas brasileiras, herança do governo Bolsonaro.

“A gente sempre fala aqui que as rodovias brasileiras foram entregues em péssimo estado e a nossa maior missão no @mtransportes é melhorar a qualidade das nossas rodovias. Nesse sentido, criamos um grupo de trabalho para viabilizar a recuperação da BR-319/AM/RO, a única ligação rodoviária entre Manaus (AM) e o resto do país”, disse.

O Ministério dos Transportes, também confirmou a ida a reunião de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), Federação das Indústrias de Rondônia, associações indígenas, entidades de apoio à construção da BR-319 e acadêmicos. O mesmo encontro já ocorrera com entidades amazonenses.

Em meio a reconstrução, existe uma vala imensa de estudos que confirma o aumento dos crimes ambientais, sem que obra tenha saído do papel. São diversos levantamentos das mais renomadas entidades ambientais e todos atestam que a Floresta Amazônica sofrerá um imenso e intenso desmate com a recuperação dos pouco mais de 400 quilômetros, justamente o alvo da disputa. Eles alegam a presença de invasores nas terras públicas, madeireiros e fazendeiros ilegais e outros agentes do desmatamento.

Fonte: Por Emerson Barbosa - ƒ/ Foto: STF