Aposta é para o desenvolvimento do Beni

Rondônia Na Bolívia, todo e qualquer anúncio que diz respeito a construção da ponte Guajará-Guayará é festejado pelos patrícios. Os mais empolgados como a megaobra, os moradores do estado do Beni, foram, inclusive os responsáveis por pressionar as autoridades do país.



É que algumas delas, lideradas por empresários e parlamentares, buscavam rechaçar a construção centenária. Eles reivindicavam ajustes técnicos no projeto. A implicação com o Brasil gerou manifestos por parte dos moradores que paralisaram todo o comércio no departamento do Beni, inclusive na capital Trinidad. Bastou um telefonema do petista ao presidente Luis Arce. A partir disso, as coisas se resolveram.



Desta vez, os mesmos bolivianos comemoram o anúncio pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da “conclusão” do processo licitatório. Isso significa, na prática, que o megaempreendimento binacional já tem uma empresa que vai realizar a construção.



Para Macario Limachi, “a construção desta ponte supostamente se verá desenvolvimento na região, no departamento e, portanto, no país, assim mesmo os moradores desta cidade poderão passar pelo país vizinho andando e fazer suas pequenas compras”, comemora.

Fontes ligadas ao senador e ex-governador, Confúcio Moura (MDB-RO), informaram que o Consórcio Gaspar Arteleste passou nos requisitos. O menor preço foi um deles. No total, o empreendimento foi orçado em R$ 421,4 milhões.



O próximo passo é preparar estruturalmente os dois municípios de Guajará-Mirim e Guayaramerin (BO). A construção internacional foi incluída no (Novo-PAC) e integra uma dívida do Brasil com o país andino pela anexação do território do Acre.

Fonte: Por Emerson Barbosa - ƒ/News Rondônia