Ibama detecta 225 áreas de desmatamento pela grilagem no entorno da pista.
Rondônia - Os mais interessados na reconstrução da BR-319, empresários dos grãos, fazendeiros e políticos, principalmente os amazonenses, bem que tentaram atuar no governo Bolsonaro para reconstruir a rodovia Porto Velho -Manaus. Mesmo assim os esforços não foram suficientes.Foto: Dnit
Rentável financeiramente a uns, prejuízos incalculáveis para a maior floresta tropical do mundo. O resultado da reconstrução dos 405 quilômetros da Br-319, segundo pesquisadores dos mais renomados órgãos de fiscalização e universidades, já fala nos prejuízos gerados com a reconstrução.Foto: Dnit
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), constatou no seu levantamento, o avanço do desmatamento e das queimadas, na região entre Manaus (AM) e Porto Velho (RO). O foco dos crimes estaria entre a parte central e Norte, trechos mais verdes da floresta tropical.Foto: Dnit
Os crimes avançam conforme propagam informações acerca da reconstrução. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) montou um grupo de trabalho para estudar a viabilidade da obra. Apesar dos esforços, o relatório do próprio Ibama atestou prejuízos com a liberação. Para a instituição, os riscos ao meio ambiente são incalculáveis, sendo que o próprio órgão, em sua análise, determinou a recuperação de áreas degradadas pelos grileiros.
Ainda do relatório, o desmatamento tem gerado, inclusive danos a rodovia existente. O Ibama recomendou ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) que respeite as condicionantes. Por sua vez, o Dnit, declarou que tem trabalhado na recuperação dentro das licenças emitidas pelo Ibama. No relatório, concluído em outubro de 2023, revela que no entorno da pista, existem 225 pontos de degradação, ou seja, cenário onde o desmatamento criminoso ocorre com frequência.
Fonte: Por Emerson Barbosa - ƒ/News Rondônia